O estresse crônico aumenta silenciosamente o risco de derrame

Neuroscience – 25 de maio de 2025   Resumo: O estresse crônico é cada vez mais reconhecido como um fator que contribui para o risco de AVC, intensificando condições como pressão alta, inflamação e hábitos de vida pouco saudáveis. Embora o estresse não seja tão facilmente mensurável quanto o colesterol ou a pressão arterial, a exposição prolongada a ele pode preparar o terreno para danos vasculares e aumentar o risco de AVC isquêmico e, menos comumente, hemorrágico. Indivíduos em grupos socioeconômicos mais baixos frequentemente enfrentam estressores agravados, o que os torna especialmente vulneráveis. Gerenciar o estresse por meio de hábitos diários, atenção plena e apoio profissional pode desempenhar um papel fundamental na redução do risco de AVC e no apoio à saúde cardiovascular geral. Principais fatos: Fator de risco indireto: o estresse crônico aumenta o risco de derrame ao piorar a pressão arterial, a inflamação e os hábitos de vida. Disparidade no impacto: pessoas em condições socioeconômicas mais baixas são mais vulneráveis ​​às consequências de saúde relacionadas ao estresse. Potencial preventivo: estratégias simples de gerenciamento do estresse podem apoiar os esforços de prevenção de derrame, juntamente com o controle tradicional dos fatores de risco. Fonte: Universidade de Rochester O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade nos EUA. E embora muitas vezes ouçamos falar sobre fatores de risco como pressão alta, níveis elevados de colesterol e tabagismo, há outro que muitas vezes passa despercebido: o estresse. “É difícil traçar uma linha reta entre um evento estressante e um derrame”, diz o Dr. Curtis Benesch, diretor médico do Comprehensive Stroke Center da UR Medicine desde sua criação em 1996. Embora o estresse crônico esteja mais fortemente associado ao AVC isquêmico, há evidências de que o estresse agudo extremo — como sofrer violência, sofrer um acidente de carro ou sofrer um desastre natural — pode aumentar o risco de AVC hemorrágico (sangramento no cérebro). Crédito: Neuroscience News “Mas quando você olha para grandes populações, há uma associação clara e estatisticamente significativa entre estresse crônico e risco de derrame.” Veja como algo tão intangível quanto o estresse pode afetar algo tão sério quanto um derrame — e quais medidas você pode tomar para proteger sua saúde. O estresse a longo prazo pode aumentar o risco de derrame? Sim, o estresse crônico pode aumentar o risco de AVC, mas não de forma direta. O Dr. Benesch explica que o estresse prolongado contribui para fatores de risco comuns de AVC, como pressão alta, sono insatisfatório, hábitos pouco saudáveis ​​e inflamação sistêmica. Com o tempo, isso pode levar à aterosclerose (endurecimento das artérias), o que aumenta o risco de um derrame isquêmico, o tipo mais comum. “Não temos um ‘medidor de estresse’ como um medidor de pressão arterial, mas sabemos que altos níveis de estresse crônico estão relacionados a taxas mais altas de derrame e doenças cardiovasculares”, diz o Dr. Benesch. O que acontece com seu corpo quando você está estressado? Quando você está sob estresse, seu corpo libera hormônios do estresse como epinefrina (mais conhecida como adrenalina) e cortisol. Esses hormônios são úteis em curtos períodos — eles nos ajudam a reagir ao perigo —, mas quando estão constantemente elevados, podem: Aumente sua pressão arterial Elevar os níveis de açúcar no sangue Promover inflamação Estimular a formação de coágulos sanguíneos Todos esses fatores contribuem para danos vasculares e, em última análise, para maior risco de acidente vascular cerebral. Um evento assustador ou traumático pode causar um derrame? Embora o estresse crônico esteja mais fortemente ligado ao AVC isquêmico, há evidências de que o estresse agudo extremo — como sofrer violência, sofrer um acidente de carro ou sofrer um desastre natural — pode aumentar o risco de AVC hemorrágico (sangramento no cérebro). Veja como algo tão intangível quanto o estresse pode afetar algo tão sério quanto um derrame — e quais medidas você pode tomar para proteger sua saúde. O estresse a longo prazo pode aumentar o risco de derrame? Sim, o estresse crônico pode aumentar o risco de AVC, mas não de forma direta. O Dr. Benesch explica que o estresse prolongado contribui para fatores de risco comuns de AVC, como pressão alta, sono insatisfatório, hábitos pouco saudáveis ​​e inflamação sistêmica. Com o tempo, isso pode levar à aterosclerose (endurecimento das artérias), o que aumenta o risco de um derrame isquêmico, o tipo mais comum. “Não temos um ‘medidor de estresse’ como um medidor de pressão arterial, mas sabemos que altos níveis de estresse crônico estão relacionados a taxas mais altas de derrame e doenças cardiovasculares”, diz o Dr. Benesch. O que acontece com seu corpo quando você está estressado? Quando você está sob estresse, seu corpo libera hormônios do estresse como epinefrina (mais conhecida como adrenalina) e cortisol. Esses hormônios são úteis em curtos períodos — eles nos ajudam a reagir ao perigo —, mas quando estão constantemente elevados, podem: Aumente sua pressão arterial Elevar os níveis de açúcar no sangue Promover inflamação Estimular a formação de coágulos sanguíneos Todos esses fatores contribuem para danos vasculares e, em última análise, para maior risco de acidente vascular cerebral. Um evento assustador ou traumático pode causar um derrame? Embora o estresse crônico esteja mais fortemente ligado ao AVC isquêmico, há evidências de que o estresse agudo extremo — como sofrer violência, sofrer um acidente de carro ou sofrer um desastre natural — pode aumentar o risco de AVC hemorrágico (sangramento no cérebro). “Mas se você não está dormindo, não está se alimentando bem e não está cuidando de si mesmo, esse estresse está claramente afetando sua saúde”, diz o Dr. Benesch. Ele recomenda estratégias simples: Encontre uma atividade que lhe traga alegria, como ler, cuidar do jardim ou passar tempo com a família. Experimente técnicas de atenção plena se isso lhe interessar. Converse com um médico ou profissional de saúde mental se o estresse parecer incontrolável. Como incluir o gerenciamento do estresse em sua estratégia de prevenção de AVC O Dr. Benesch incentiva os pacientes a levarem o estresse a sério, mas