Inspiração

Uma lição de vida compartilhada por seres muito especiais… Quando pensamos em desistir, lembremos que podemos nos conectar a nossa rede de apoio… interna e externamente… Assista com o coração….

Exercícios físicos regulares reduzem em 60% as chances de ansiedade, diz estudo

Estudo observacional acompanhou mais de 395 mil pessoas por um período de 21 anos, entre 1989 e 2010 65-2021 Publicado por Lucas Rocha da CNN 10/09/2021 A lista de benefícios da atividade física é grande: condicionamento, reforço para os músculos e ossos, melhorias para o sono, além da sensação de bem-estar e relaxamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos por semana de exercícios moderados para adultos saudáveis. Um estudo conduzido por pesquisadores da Suécia e dos Estados Unidos adiciona mais um item à lista. Segundo a pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Psychiatry,o exercício físico regular pode reduzir em até 60% os riscos para o desenvolvimento da ansiedade. Embora os impactos positivos da atividade física em relação à ansiedade já sejam conhecidos, os pesquisadores destacam que fatores como a importância da intensidade do exercício, os mecanismos específicos para homens e mulheres e a duração dos efeitos permanecem desconhecidos. Para obter algumas respostas, os cientistas realizaram um amplo estudo observacional que acompanhou mais de 395 mil pessoas por um período de 21 anos, entre 1989 e 2010. O objetivo era entender se a participação em uma corrida de esqui Cross Country de longa distância, chamada Corrida de Vasa (Vasaloppet), de até 90 km, estava associada a um menor risco de desenvolver a ansiedade. Os dados dos esquiadores foram comparados aos registros de indivíduos suecos que não participaram da corrida. Os pesquisadores consultaram as informações a partir do Registro Nacional de Pacientes da Suécia, que inclui diagnósticos psiquiátricos e somáticos, além de dados de diagnósticos primários e secundários em pacientes atendidos em cuidados hospitalares no país desde 1987. De modo geral, os fisicamente ativos tiveram um risco significativamente menor de desenvolver ansiedade durante o acompanhamento em comparação com os que não esquiavam. O grupo dos esportistas incluiu 197.685 pessoas, com idade média de 36 anos, sendo 38% mulheres. No entanto, o estudo destaca que entre as mulheres, aquelas que apresentaram desempenho físico superior, estimado a partir de fatores como o tempo de chegada para completar a corrida, tiveram uma associação com um risco aumentado de ansiedade em comparação com as esquiadoras mais lentas. Em relação aos homens, o tempo de chegada da corrida não impactou significativamente no risco de ansiedade. Estudos anteriores mostraram que, em geral, os esquiadores da Corrida de Vasa têm maior atividade física como lazer, fumam menos, têm uma dieta mais saudável e taxas mais baixas de mortalidade em comparação com a população sueca em geral. “Nossos resultados apoiam as recomendações de prática de atividade física para diminuir o risco de ansiedade em homens e mulheres. O impacto do nível de desempenho físico sobre o risco de ansiedade entre as mulheres requer mais estudos”, diz o artigo.

Estudos mostram como opções alimentares afetam a saúde do cérebro

Cogumelos e vegetais coloridos ajudam a preservar funções cognitivas 66-2021 Publicado por Giulia Vidale O Globo em 13/10/2021 Não é segredo para ninguém que a base da boa saúde é uma dieta saudável. Mas evidências recentes mostram que determinados alimentos podem impactar diretamente na saúde do cérebro e no bem-estar mental. A mais recente delas, de um estudo que será publicado na edição de novembro da revista científica Journal of Affective Disorders, revelou que a ingestão de cogumelos, por exemplo, como champignon e o shitake, está associada à redução do risco de depressão. Trabalhos anteriores já haviam associado o consumo do fungo à diminuição do risco de câncer e morte prematura. Agora, pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos, descobriram mais um benefício dos cogumelos, após analisarem dados do regime e da saúde mental de mais de 24 mil adultos americanos, coletados entre 2005 e 2016. Os resultados mostraram que aqueles que comiam esses alimentos tinham menor probabilidade de desenvolver o transtorno, em comparação com as pessoas que não tinham esse hábito. Os cogumelos contêm vários compostos, incluindo vitamina B12, fator de crescimento nervoso (chamado BDNF), além de antioxidantes e agentes anti-inflamatórios. Entre essas substâncias, a ergotioneína, um poderoso antioxidante que pode proteger contra danos às células e tecidos do corpo, presente em grande quantidade nesses fungos, seria o principal responsável pelo efeito protetivo na saúde mental. — Esse estudo reforça a importância de o brasileiro incluir o cogumelo na sua alimentação diária, o que ainda não é uma prática muito comum — diz o nutrólogo e médico do esporte Eduardo Costa Rauen, professor da pós-graduação de nutrologia do Hospital Israelita Albert Einstein. Os pesquisadores não observaram uma relação entre a quantidade e os benefício. Eles identificaram que quem consumiu cogumelos teve menos riscos em relação aos que excluíram o alimento da dieta. Um segundo estudo, publicado na Clinical Nutrition, chegou a conclusões semelhantes, mas desta vez com frutas e vegetais, e em porções quantificadas. Pessoas que comeram pelo menos 470 gramas diários desses alimentos apresentaram níveis de ansiedade 10% mais baixos do que aqueles que consumiram menos de 230 gramas desses itens. Acredita-se que os nutrientes presentes nesses alimentos, como vitaminas, minerais, flavonoides e carotenoides, são um fator de influência positiva. Essas substâncias, em especial os flavonoides, responsáveis pelas cores vibrantes de alimentos de origem vegetal, têm efeito anti-inflamatório e antioxidante. Outras evidências mostram o papel ainda maior dos flavonoides. Uma equipe da Universidade Harvard confirmou em setembro o poder na redução do declínio cognitivo associado ao envelhecimento. A análise, uma das maiores realizadas até hoje, descobriu que o consumo de alimentos ricos nesses compostos ajuda a conter o esquecimento e a confusão mental apresentadas por idosos e que, muitas vezes, precedem um diagnóstico de demência. Os cientistas avaliaram dados de saúde e dieta de mais de 77 mil homens e mulheres de meia-idade, coletados ao longo de 20 anos. As informações incluíam a frequência com que os participantes comeram alimentos ricos em flavonoides ao longo desse período e relatos sobre possíveis alterações de cognição, como dificuldade de lembrar eventos recentes ou uma pequena lista de itens, problema para compreender instruções, acompanhar uma conversa em grupo ou para encontrar o caminho ao se locomover por ruas familiares, quando estavam na faixa etária dos 70 anos de idade. As substâncias encontradas principalmente nas especiarias, no morango, no espinafre cru, além de frutas e vegetais amarelos e alaranjados, como a abóbora, tiveram o efeito protetor mais forte: elas foram associadas a uma redução de 38% no risco de declínio cognitivo. Há ainda mais uma explicação para essas ações. Esses antioxidantes poderosos podem combater a inflamação no cérebro e o acúmulo de beta-amiloide, uma das marcas registradas do Alzheimer. Além disso, essas substâncias também desempenham um papel importante na manutenção de vasos sanguíneos saudáveis, o que ajuda a manter o sangue fluindo para o cérebro, fortalecendo conexões, promovendo o crescimento de novas células cerebrais e aumentando o tamanho do hipocampo, uma parte do cérebro envolvida no armazenamento e recuperação de memórias. Enquanto a ciência não crava a porção ideal para o efeito no cérebro, os especialistas recomendam “colorir o prato o máximo possível”. — O benefício está no equilíbrio do que comemos e não em um alimento específico — diz Rauen.

Dieta MIND pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer

Resumo: Estudos relatam que a dieta MIND pode ajudar a reduzir o risco de uma pessoa desenvolver a doença de Alzheimer e ajudar a manter a cognição em adultos mais velhos. 64-2021 Fonte: Neuroscience Publicado em 21 de Setembro de 2021 Fonte: Rush University Medical Center O envelhecimento afeta o corpo e a mente. Por exemplo, o tecido do envelhecimento do cérebro humano às vezes desenvolve aglomerados anormais de proteínas que são a marca registrada da doença de Alzheimer. Como você pode proteger seu cérebro desses efeitos? Pesquisadores do Rush University Medical Center descobriram que adultos mais velhos podem se beneficiar de uma dieta específica chamada dieta MIND, mesmo quando desenvolvem esses depósitos de proteína, conhecidos como placas amilóides e emaranhados. Placas e emaranhados são uma patologia encontrada no cérebro que se acumulam entre as células nervosas e normalmente interferem nas habilidades de pensamento e resolução de problemas. Desenvolvido pela falecida Martha Clare Morris, ScD, que era uma epidemiologista nutricional do Rush, e seus colegas, a dieta MIND é um híbrido das dietas mediterrânea e DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension). Estudos de pesquisas anteriores descobriram que a dieta MIND pode reduzir o risco de uma pessoa desenvolver a demência da doença de Alzheimer. Agora, um estudo mostrou que os participantes do estudo que seguiram a dieta MIND moderadamente mais tarde na vida não tiveram problemas de cognição, de acordo com um artigo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease. “Algumas pessoas têm placas e emaranhados suficientes em seus cérebros para ter um diagnóstico post mortem da doença de Alzheimer, mas não desenvolvem demência clínica durante a vida”, disse Klodian Dhana, MD, Ph.D., principal autor do artigo e um professor assistente na Divisão de Geriatria e Medicina Paliativa do Departamento de Medicina Interna do Rush Medical College. “Alguns têm a capacidade de manter a função cognitiva, apesar do acúmulo dessas patologias no cérebro, e nosso estudo sugere que a dieta MIND está associada a melhores funções cognitivas, independentemente de patologias cerebrais relacionadas à doença de Alzheimer. A dieta MIND tem 15 componentes dietéticos, incluindo 10 “grupos de alimentos saudáveis para o cérebro” e cinco grupos não saudáveis – carne vermelha, manteiga e margarina em barra, queijo, doces e tortas e frituras ou fast food. A imagem é de domínio público Neste estudo, os pesquisadores examinaram as associações de dieta – desde o início do estudo até a morte – patologias cerebrais e funcionamento cognitivo em adultos mais velhos que participaram do Projeto de Envelhecimento e Memória em andamento do Rush Alzheimer’s Disease Center, que começou em 1997 e inclui pessoas morando na grande Chicago. Os participantes eram em sua maioria brancos sem demência conhecida, e todos concordaram em se submeter a avaliações clínicas anuais enquanto vivos e autópsia cerebral após sua morte. Usando as respostas do questionário, os pesquisadores deram a cada participante uma pontuação da dieta MIND com base na frequência com que os participantes comeram alimentos específicos. A dieta MIND tem 15 componentes dietéticos, incluindo 10 “grupos de alimentos saudáveis para o cérebro” e cinco grupos não saudáveis – carne vermelha, manteiga e margarina em barra, queijo, doces e tortas e frituras ou fast food. Para aderir e se beneficiar da dieta MIND, uma pessoa precisaria comer pelo menos três porções de grãos inteiros, um vegetal de folhas verdes e um outro vegetal todos os dias – junto com uma taça de vinho – lanche quase todos os dias com nozes e feijão dia sim, dia não, coma aves e frutas vermelhas pelo menos duas vezes por semana e peixes pelo menos uma vez por semana. A pessoa também deve limitar a ingestão de alimentos não saudáveis designados, limitando a manteiga a menos de 1 1/2 colher de chá por dia e comendo menos de uma porção por semana de doces e tortas, queijo gordo integral e frituras ou fast food. Com base na frequência de ingestão relatada para os grupos de alimentos saudáveis e não saudáveis, os pesquisadores calcularam a pontuação da dieta MIND para cada participante durante o período do estudo. Uma média da pontuação da dieta MIND desde o início do estudo até a morte do participante foi usada na análise para limitar o erro de medição. Sete medidas de sensibilidade foram calculadas para confirmar a precisão dos resultados. “Descobrimos que uma pontuação mais alta na dieta MIND estava associada a melhores habilidades de memória e raciocínio, independentemente da patologia da doença de Alzheimer e de outras patologias cerebrais comuns relacionadas à idade. A dieta parecia ter uma capacidade protetora e pode contribuir para a resiliência cognitiva em idosos. ” Disse Dhana. Mudanças na dieta podem afetar o funcionamento cognitivo e o risco de demência, para melhor ou para pior ”, continuou ele. “Existem mudanças bastante simples na dieta e no estilo de vida que uma pessoa pode fazer que podem ajudar a desacelerar o declínio cognitivo com o envelhecimento e contribuir para a saúde do cérebro”. Sobre estas notícias de pesquisa sobre dieta e cognição Autor: Assessoria de Imprensa Fonte: Rush University Medical Center Contato: Assessoria de Imprensa – Rush University Medical Center Imagem: a imagem é de domínio público Pesquisa original: as descobertas aparecerão no Journal of Alzheimer’s Disease Os pesquisadores acompanharam 569 participantes, que foram convidados a completar avaliações anuais e testes cognitivos para ver se haviam desenvolvido problemas de memória e pensamento. A partir de 2004, os participantes receberam um questionário de frequência sobre a frequência com que comeram 144 itens alimentares no ano anterior. — English Version MIND Diet Linked to Better Cognitive Performance FeaturedNeuroscience ·September 21, 2021 Summary: Study reports the MIND diet may help reduce a person’s risk of developing Alzheimer’s disease and help maintain cognition in older adults. Source: Rush University Medical Center Aging takes a toll on the body and on the mind. For example, the tissue of aging human brains sometimes develops abnormal clumps of proteins that are the hallmark of Alzheimer’s disease. How can you protect your brain from these effects? Researchers at Rush

Alzheimer pode ser revertido com câmaras de oxigênio

Fonte: Aging Publicado em Setembro de 2021 O Alzheimer pode ser interrompido, ou mesmo revertido, por meio de uma terapia com câmara de oxigênio em salas pressurizadas. O estudo, publicado na revista Aging , demonstrou que os sintomas dos pacientes melhoraram depois de cinco tratamentos de 90 minutos de oxigênio por semana durante três meses. O trabalho é de pesquisadores israelenses da Universidade de Tel-Aviv. Por enquanto, eles estudaram seis pessoas mais velhas com deficiência cognitiva leve, um estágio inicial de perda de memória que é um precursor da forma mais comum de demência. “Pacientes idosos que sofrem de perda significativa de memória no início do estudo revelaram um aumento no fluxo sanguíneo cerebral e melhora no desempenho cognitivo, demonstrando a potência da oxigenoterapia hiperbárica para reverter os elementos essenciais responsáveis”, disse o professor Uri Ashery, especialista em neurobiologia da Universidade de Tel Aviv. Os dois exames de ressonância magnética do cérebro de participantes humanos indicam o fluxo sanguíneo antes (à esquerda) e depois (à direita) de um dos participantes do estudo fazer a oxigenoterapia. Foto: Divulgação Oxigenoterapia O tratamento – denominado oxigenoterapia hiperbárica (OHB) – faz os pacientes inalarem oxigênio por meio de uma máscara em uma câmara pressurizada. Ele já é usado por atletas para ajudá-los a se recuperar mais rapidamente e por celebridades que afirmam que ele vence o estresse. Aumentando significativamente a quantidade de oxigênio nos tecidos corporais, os defensores dizem que o tratamento estimula a cura. E quando foi administrado em ratos, ele removeu as placas amilóides do cérebro, que são um sinal revelador do Alzheimer. Os especialistas acreditam que a terapia funciona alterando a estrutura dos vasos no cérebro e aumenta o fluxo sanguíneo. Fonte: site Só Notícia Boa e Daily Mail O estudo completo e detalhado você encontra neste link: https://www.aging-us.com/article/203485/text —— English Version Hyperbaric oxygen therapy alleviates vascular dysfunction and amyloid burden in an Alzheimer’s disease mouse model and in elderly patients Ronit Shapira1 , Amos Gdalyahu1 , Irit Gottfried1 , Efrat Sasson4 , Amir Hadanny4 , Shai Efrati2,3,4 , Pablo Blinder1,2 , Uri Ashery1,2 Received: March 4, 2021       Accepted: August 10, 2021       Published: September 9, 2021 How to Cite Copyright: © 2021 Shapira et al. This is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (CC BY 3.0), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original author and source are credited. Abstract Vascular dysfunction is entwined with aging and in the pathogenesis of Alzheimer’s disease (AD) and contributes to reduced cerebral blood flow (CBF) and consequently, hypoxia. Hyperbaric oxygen therapy (HBOT) is in clinical use for a wide range of medical conditions. In the current study, we exposed 5XFAD mice, a well-studied AD model that presents impaired cognitive abilities, to HBOT and then investigated the therapeutical effects using two-photon live animal imaging, behavioral tasks, and biochemical and histological analysis. HBOT increased arteriolar luminal diameter and elevated CBF, thus contributing to reduced hypoxia. Furthermore, HBOT reduced amyloid burden by reducing the volume of pre-existing plaques and attenuating the formation of new ones. This was associated with changes in amyloid precursor protein processing, elevated degradation and clearance of Aß protein and improved behavior of 5XFAD mice. Hence, our findings are consistent with the effects of HBOT being mediated partially through a persistent structural change in blood vessels that reduces brain hypoxia. Motivated by these findings, we exposed elderly patients with significant memory loss at baseline to HBOT and observed an increase in CBF and improvement in cognitive performances. This study demonstrates HBOT efficacy in hypoxia-related neurological conditions, particularly in AD and aging. The complete and detailed study can be found at this link:

Passar um tempo na natureza reduz o estresse

Fonte: Neuroscience 26 de fevereiro de 2020 Passar apenas dez minutos em um ambiente natural pode ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes e diminuir os efeitos do estresse físico e mental. Fonte: Universidade de Cornell Novas pesquisas de uma equipe interdisciplinar de Cornell descobriram que apenas 10 minutos em um ambiente natural podem ajudar os estudantes a se sentirem mais felizes e diminuir os efeitos do estresse físico e mental. A pesquisa, publicada em 14 de janeiro na Frontiers in Psychology, faz parte de um exame mais amplo da “terapia da natureza” e visa fornecer uma dosagem facilmente alcançável que os médicos podem prescrever como medida preventiva contra altos níveis de estresse, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental que os estudantes universitários enfrentam. Não demorou muito tempo para os benefícios positivos surgirem – estamos conversando 10 minutos fora em um espaço com a natureza”, disse o principal autor Gen Meredith, diretor associado do Programa de Saúde Pública e professor da Faculdade de Medicina Veterinária. “Acreditamos firmemente que todo aluno, não importa qual disciplina ou quão alta sua carga de trabalho, tenha tanto tempo discricionário por dia, ou pelo menos algumas vezes por semana.” Meredith e seus co-autores revisaram estudos que examinaram os efeitos da natureza em pessoas em idade universitária (com menos de 15 anos e com mais de 30 anos) para descobrir quanto tempo os alunos deveriam passar fora e o que deveriam fazer enquanto estavam há. Eles descobriram que 10 a 50 minutos em espaços naturais eram os mais eficazes para melhorar o humor, o foco e os marcadores fisiológicos, como pressão arterial e freqüência cardíaca. Para aproveitar os efeitos positivos de estar fora, os alunos precisam apenas estar sentados ou andando, as duas atividades principais que os pesquisadores examinaram em um esforço para fornecer recomendações acessíveis. A imagem está em domínio público. “Não é que haja um declínio após 50 minutos, mas sim que os benefícios psicológicos fisiológicos e auto-relatados tendem a se elevar depois disso”, disse o co-autor Donald Rakow, professor associado da School of Integrative Plant Science. Para aproveitar os efeitos positivos de estar fora, os alunos precisam apenas estar sentados ou andando, as duas atividades principais que os pesquisadores examinaram em um esforço para fornecer recomendações acessíveis. “Queríamos manter esse acesso à natureza o mais simples e possível possível”, diz Rakow. “Embora haja muita literatura sobre programas ao ar livre mais longos, queríamos quantificar doses em minutos, não em dias”. Para os estudantes de Cornell, há várias opções para fugir para a natureza. Para universidades urbanas, a pesquisa sugere que adicionar elementos verdes a um espaço construído pode produzir os mesmos resultados. É o tempo gasto na natureza, não necessariamente a própria natureza, que é benéfico. “Esta é uma oportunidade para desafiar nosso pensamento sobre o que a natureza pode ser”, diz Meredith. “É realmente tudo ao nosso redor: árvores, um plantador de flores, um quadra gramada ou uma área arborizada.” O ímpeto para este trabalho é um movimento em direção à prescrição do tempo na natureza, como forma de prevenir ou melhorar o estresse e a ansiedade, além de apoiar os resultados da saúde física e mental. Os pesquisadores queriam considerar qual “dose” precisaria ser prescrita para estudantes em idade universitária para mostrar um efeito. Eles esperam que, quando aplicado nas universidades, faça parte da rotina do aluno e seja consumido em doses regulares, como uma pílula. “A prescrição de uma dose pode legitimar a recomendação do médico e fornecer um objetivo tangível”, diz Meredith. “É diferente do que apenas dizer: ‘Vá lá para fora’. Há algo específico que um aluno pode ter como objetivo”. Os co-autores de Meredith e Rakow incluem Erin Eldermire, bibliotecária-chefe da Biblioteca Veterinária Flower-Sprecher; Cecelia Madsen ’12, M.P.H. ’19; Steven Shelley, M.P.H. 19, epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Maine; e Naomi Sachs, professora assistente da Universidade de Maryland. SOBRE ESTE ARTIGO DE PESQUISA EM NEUROCIÊNCIA Fonte: Universidade de Cornell Contatos de mídia: Gillian Smith – Universidade de Cornell Fonte da imagem: A imagem está em domínio público. Pesquisa original: Acesso aberto “Dose mínima de tempo na natureza para impactar positivamente a saúde mental de estudantes universitários e como medi-la: uma revisão do escopo”. Genevive R. Meredith et al.Fronteiras em Psicologia doi: 10.3389 / fpsyg.2019.02942. Abstrato Dose mínima de tempo na natureza para impactar positivamente a saúde mental de estudantes universitários e como medi-la: uma revisão do escopo Antecedentes: nos EUA, estudantes de faculdades e universidades apresentam altos níveis de estresse, ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental. Embora aconselhamento, medicamentos e, em casos mais graves, hospitalização sejam todos tratamentos adequados para essas condições, um conjunto crescente de evidências demonstrou que passar algum tempo na natureza pode proporcionar benefícios tangíveis para a saúde mental e o bem-estar. O objetivo deste estudo foi definir uma “dose” de tempo na natureza que poderia ser prescrita para estudantes em idade universitária, como uma intervenção preventiva e de apoio à saúde mental e ao bem-estar. Os objetivos específicos desta revisão de escopo foram: definir a quantidade mínima de tempo na natureza que resulta em um impacto positivo na saúde mental e no bem-estar de estudantes em idade universitária; descrever os tipos de envolvimento com a natureza que provocaram o impacto; e descrever e explorar a medida de efeito mais comumente usada antes e depois da hora na natureza. Métodos: Esta revisão do escopo foi realizada seguindo a Lista de verificação PRISMA-ScR. Um protocolo de revisão foi desenvolvido, mas não registrado. Foram pesquisadas 14 bases de dados bibliográficas e todos os resultados foram examinados às cegas, utilizando os critérios de inclusão estabelecidos. Todos os títulos e resumos foram selecionados por pelo menos dois revisores, um terceiro sendo usado como desempate, se necessário. Os estudos foram incluídos se: os indivíduos tivessem idade média de faculdade; eles examinaram um tratamento de tempo (horas ou minutos) na natureza; eles examinaram mudanças nas medidas de saúde mental e bem-estar pré e pós-exposição; eles compararam os participantes em