Ansiedade controlada, sono melhor e mais 6 benefícios em respirar direito

A respiração é uma ação que acontece sem termos de pensar nela. Mesmo assim, ela pode sofrer influência das emoções. O ser humano nasce respirando de forma correta –inspirando pelas narinas, enchendo os pulmões e liberando oxigênio para nutrir as células do corpo — mas a exigência de uma vida mais agitada e estressada vai modificando esse padrão A ansiedade, por exemplo, provoca uma respiração superficial, com um padrão ruim, em que há aumento da frequência, mas não da profundidade. E isso pode se tornar algo automático e perene, modificando o tônus muscular da cadeia respiratória. Por isso, os métodos de controle da respiração podem ajudar a monitorar e regular as inalações e exalações, contribuindo diretamente com a saúde. Veja as vantagens de respirar corretamente para todo seu corpo: 1. Controle da ansiedade Em um estado de ansiedade, a respiração fica mais acelerada ativando o sistema nervoso simpático, responsável por várias reações do corpo ao estresse. A ansiedade aumenta a frequência respiratória, eleva a frequência cardíaca e produz mais adrenalina. O sistema nervoso autônomo é dividido em parassimpático e simpático, que atuam de forma antagônica: enquanto um é responsável pelo estado de alerta (simpático), o outro oferece uma sensação calma (parassimpático). A respiração profunda e lenta possibilita diminuir a frequência cardíaca e a liberação de adrenalina, acalmando o simpático e elevando o parassimpático, promovendo um estado de equilíbrio no organismo Segue uma sugestão de exercício respiratório , que faz parte da Respiração Terapêutica: 2. Alívio do estresse Um estudo realizado em 2016, na Universidade Técnica de Munique, conduzido por Anselm Doll mostrou que o foco atencional alivia o estresse e as emoções negativas, ativando o córtex pré-frontal. Essa ativação ocorre em áreas cerebrais relacionadas com a sensação de bem-estar, criando novas conexões e garantindo melhor controle, por isso concentrar a atenção na respiração pode favorecer o alívio de situações estressoras e emoções negativas Segue uma dica de exercício Respiratório para alívio do estresse, com base na metodologia da Respiração Terapêutica: 3. Melhora da insônia A dificuldade em pegar no sono nada mais é que o reflexo de uma mente acelerada, em estado de estresse e ansiedade. Em 2015, Cheryl Yang e sua equipe da Universidade Nacional Yang-Ming, em Taiwan, confirmaram que 20 minutos de exercícios de respiração lenta (seis ciclos de respiração por minuto) antes de dormir melhora significativamente o sono. Segue um exercício Respiratório para melhorar o sono, com base na Respiração Terapêutica: 4. Redução da pressão arterial Se o sistema nervoso simpático estiver ativado, ele eleva a produção de adrenalina que reduz o nível do calibre dos vasos arteriais, fazendo com que a pressão arterial aumente. Por isso, pessoas com hipertensão que meditam ou apostam em técnicas de relaxamento e respiração tendem a conseguir controlar melhor a pressão arterial. Segue uma sugestão de exercício Respiratório, com base na Respiração Terapêutica: 5. Diminuição de dores lombares A respiração mais curta tensiona o diafragma, que tem inserções na coluna lombar. Aliviar essas tensões pode reduzir uma eventual dor lombar. Além disso, a própria tensão psicológica gera um tônus muscular geral no corpo muito maior do que o necessário, o que também pode gerar mais desconfortos lombares. Segue um exercício Respiratório baseado na Respiração Terapêutica, para diminuição das dores lombares: 6. Sensação de bem-estar Uma respiração tranquila consegue elevar a atividade do nervo vago, que está relacionado ao sistema nervoso parassimpático. Ao estimular esse nervo o ritmo cardíaco e a pressão arterial diminuem, os músculos relaxam e, este conjunto de ações promove uma sensação de tranquilidade. Estando mais calma, a pessoa pode tomar decisões mais assertivas e agir com mais atenção e precisão. Segue uma sugestão de Exercícios Respiratório para trazer a sensação de bem estar, com base nos estudos da Respiração Terapêutica: Fontes Exercícios Respiratórios: Maria Eugênia Anjos Artigo: Paulo José Zimermann Teixeira, pneumologista da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) e professor da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre); Elisa Kozasa, pesquisadora do Instituto do Cérebro da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, de São Paulo; Danielle Bedin, pneumologista no Hospital Beneficência Portuguesa e doutora em pneumologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); Danilo Santaella, educador físico, doutor em pneumologia e coordenador do setor de ensino e pesquisa do CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo).
A influência da respiração na saúde física e mental

Fonte: Cooperuso Saúde A respiração é o processo fisiológico de oxigenação do organismo, essencial para o funcionamento de cada uma das células que compõe o corpo humano. Por ser um ato involuntário realizado milhares de vezes ao dia, é comum que a respiração seja reduzida ao movimento de entrada e saída de ar e se torne uma função automática. Mas é importante lembrar que a respiração vai muito além do inspirar e expirar – funciona como uma orquestra que envolve cérebro, pulmões, coração, sangue e músculos em perfeita harmonia. Retomar a consciência e a coordenação da respiração é um verdadeiro remédio natural, capaz de curar problemas de ordem física e psicológica. RESPIRAÇÃO CORRETA Para usufruir dos benefícios da respiração, o primeiro passo é respirar de maneira correta. A inspiração deve ser feita pelas narinas e a expiração pela boca, sempre em movimentos longos para encher e esvaziar os pulmões completamente. A região do abdômen (na altura do diafragma) deve inflar durante a inspiração, evitando que o ar se concentre na região superior do peito. A entrada e saída do ar deve acontecer sem que os ombros sejam tensionados ou movimentado para cima e para baixo. Abandone a respiração curta e ofegante característica dos dias de estresse e se concentre em oxigenar o corpo de forma adequada – os benefícios são instantâneos! BENEFÍCIOS PARA O CORPO A respiração consciente e ativa impacta o funcionamento do corpo inteiro de maneira positiva. Um dos primeiros benefícios percebidos é a melhora da capacidade pulmonar. Quando a respiração é superficial, os músculos do pulmão atrofiam mesmo sem a presença de alguma doença. Quando a respiração é completa, os pulmões ficam mais elásticos e suportam um volume de ar cada vez maior. Pulmões mais fortes e resistentes são especialmente benéficos para pacientes com asma, bronquite ou alergias respiratórias. A saúde cardiovascular também sente os benefícios da boa respiração. A má oxigenação do sangue intensifica a atividade cardíaca, exigindo maior bombeamento de sangue para garantir que as células recebam quantidades suficientes de oxigênio. Sendo assim, respirar profundamente combate a sobrecarga do coração, relaxa os músculo cardíacos e reduz a pressão arterial (graças ao menor volume de sangue nos vasos), além de favorecer o metabolismo celular. Quem não respira bem, não dorme bem. O fornecimento insuficiente de oxigênio para o corpo mantém o cérebro em estado de alerta, impedindo que entre no sono profundo e reparador. Respirar corretamente ao longo do dia permite um sono mais revigorante e reduz a incidência de insônia, uma vez que o corpo já se encontra mais relaxado na hora de dormir. Até mesmo o funcionamento intestinal pode ser beneficiado pela respiração correta. A movimentação do diafragma durante a respiração profunda estimula os movimentos peristálticos do intestino, melhora a digestão e reduz a ocorrência de constipação. Por fim, a boa oxigenação do corpo melhora a postura, reduz as tensões musculares, combate os radicais livres, o envelhecimento precoce e ainda ajuda a emagrecer, por favorecer o pleno funcionamento do metabolismo. BENEFÍCIOS PARA A MENTE A respiração lenta, profunda e consciente é um dos melhores remédios para amenizar sensações de estresse e ansiedade, graças à sua potente capacidade de relaxamento. Respirar de forma rápida e superficial deixa o sistema nervoso instintivamente em estado de alerta, preparado para enfrentar situações tensas ou estressantes. Além disso, a oxigenação reduzida do cérebro deixa o raciocínio confuso e sem foco, favorecendo reações impulsivas e mal deliberadas. Ao respirar com calma e consciência, o corpo entende que não há perigo iminente e retoma seu estado físico e emocional equilibrado. Tal reação ocorre porque a respiração profunda estimula a liberação do ácido gama aminobutírico (GABA), principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso. Sua ação no organismo é a de um potente calmante e ansiolítico natural, restabelecendo a tranquilidade e o controle das emoções. É por conta da liberação deste neurotransmissor que a respiração profunda é amplamente recomendada no controle de crises de ansiedade e de outros transtornos psicológicos. Além da questão emocional, a respiração correta também beneficia a saúde cognitiva. O cérebro exige oxigenação abundante para funcionar de maneira plena – quem pratica respiração superficial tende a enfrentar problemas com atenção, concentração, memória, raciocínio lógico e compreensão.
Estudo relata que você pode melhorar a consolidação da memória a longo prazo respirando pelo nariz

Fonte: Neuroscience Publicado em 22 de outubro de 2018 Respirar pelo nariz pode melhorar a transferência de experiência para a memória de longo prazo, afirma um estudo de adultos humanos publicado no Journal of Neuroscience. As descobertas aumentam as evidências crescentes da influência da respiração na percepção e cognição humanas. Com base em pesquisas anteriores em animais e seres humanos, Artin Arshamian e colegas compararam os efeitos da respiração nasal e pela boca durante um período de consolidação de uma hora após a exposição dos participantes a vários odores. Os respiradores nasais, cujas bocas foram tapadas durante o período de consolidação, mostraram um reconhecimento de odor aumentado em comparação aos respiradores pela boca, cujos narizes foram tapados durante a consolidação. Embora este estudo não tenha medido a atividade cerebral, os pesquisadores sugerem que a respiração nasal pode facilitar a comunicação entre as redes sensoriais e de memória, pois as memórias são repetidas e fortalecidas durante a consolidação. Esquema do paradigma experimental. O experimento consistiu em duas sessões separadas, cada uma incluindo uma fase de codificação, consolidação e reconhecimento. Na fase de codificação, os participantes foram presenteados com seis odores familiares (por exemplo, morango) e seis não familiares (por exemplo, 1-butanol), um de cada vez, e solicitados a lembrá-los. A familiaridade dos odores foi pré-definida e um novo conjunto de odores foi usado em cada sessão. Após a fase de codificação, os participantes descansaram passivamente sem dormir (fase de consolidação) por uma hora durante a qual respiraram pelo nariz (consolidação nasal) ou pela boca (consolidação da boca). Em seguida, durante a fase de reconhecimento de odores, os participantes foram novamente apresentados com os odores da fase de codificação, mas desta vez misturados com 12 novos odores (6 familiares e 6 familiares). Para cada odor, os participantes fizeram um julgamento de reconhecimento se o odor era novo ou antigo. Os participantes seguintes avaliaram a intensidade do odor, a simpatia, a familiaridade e a capacidade de nomeação, bem como tentaram identificar o odor. Durante a codificação e o reconhecimento, o fluxo de ar nasal foi monitorado por uma cânula nasal que possibilitou a medição dos parâmetros de cheirar durante a apresentação do odor. A imagem do NeuroscienceNews.com é creditada a Arshamian et al., JNeurosci (2018). O estudo fornece evidências de que, além de seus efeitos na codificação e recuperação da memória, a respiração nasal também suporta a consolidação da memória. Financiamento: Financiamento fornecido pelo Conselho Sueco de Pesquisa, Organização Holandesa de Pesquisa Científica, Knut e Fundação Alice Wallenberg. Fonte: David Barnstone – SfN Editora: Organizado por NeuroscienceNews.com. Fonte da imagem: A imagem do NeuroscienceNews.com é creditada a Arshamian et al., JNeurosci (2018). Traduzido por Maria Eugênia Anjos ————- English Version Nose Breathing Enhances Memory Consolidation Journal of Neuroscience. Published October 22 2018.Summary: A new study reports you may be able to improve long term memory consolidation by simply breathing through your nose. Source: SfN. Breathing through the nose may improve the transfer of experience to long-term memory, finds a study of human adults published in Journal of Neuroscience. The findings add to growing evidence for the influence of respiration on human perception and cognition. Building on previous research in animals and humans, Artin Arshamian and colleagues compared the effects of nose breathing and mouse breathing during a one-hour consolidation period after participants were exposed to various odors. Nose breathers, whose mouths were taped over during the consolidation period, showed increased odor recognition compared to mouth breathers, whose noses were clipped during consolidation. Although this study did not measure brain activity, the researchers suggest that nose breathing may facilitate communication between sensory and memory networks as memories are replayed and strengthened during consolidation. Schematic of experimental paradigm. The experiment consisted of two separate sessions, each including an encoding, a consolidation, and a recognition phase. In the encoding phase, participants were presented with six familiar (e.g., strawberry) and six unfamiliar (e.g., 1-butanol) odors one at a time and asked to remember them. The odors familiarity was pre-defined and a new set of odors were used in each session. After the encoding phase, participants rested passively without sleeping (consolidation phase) for one hour during which they either breathed through their nose (nasal consolidation) or mouth (mouth consolidation). Next, during the odor recognition phase, participants were once again presented with the odors from the encoding phase but this time intermixed with 12 new odors (6 familiar and 6 unfamiliar odors). For each odor, participants made a recognition judgment if the odor was new or old. Next participants rated odor intensity, pleasantness, familiarity, and nameability, as well tried to identify the odor. During both encoding and recognition, nasal airflow was monitored by a nasal cannula which enabled measurement of sniff parameters during odor presentation. NeuroscienceNews.com image is credited to Arshamian et al., JNeurosci (2018). study provides evidence that, in addition to its effects on memory encoding and retrieval, nasal respiration also supports memory consolidation. Funding: Funding provided by Swedish Research Council, Netherlands Organization for Scientific Research, Knut and Alice Wallenberg Foundation. Source: David Barnstone – SfN Publisher: Organized by NeuroscienceNews.com. Image Source: NeuroscienceNews.com image is credited to Arshamian et al., JNeurosci (2018).
Saúde capacita servidores do sistema socioeducativo em Reiki

Publicado na Secretaria de Saúde do DF em 12/02/20 Fotos: Breno Esaki /Saúde DF Prática integrativa ajuda a melhorar a energia dos profissionais e do ambiente A Gerência de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde abriu as portas para 28 servidores que trabalham no sistema socioeducativo da Secretaria de Justiça para capacitação em Reiki, técnica japonesa que consiste na imposição de mãos para transferência de energia. Segundo a referência técnica distrital de Terapia Comunitária Integrativa, Doralice Oliveira Gomes, o objetivo dessa capacitação é atuar na prevenção e na promoção da saúde, de modo que o servidor possa ter recursos de apoio, também, em momentos de crise. “A prática traz benefícios para a pessoa que aprende, com autocuidado, e também na atuação profissional, pois ganha um recurso terapêutico, tanto para trabalhar com os jovens quanto com os colegas de trabalho”, explica. O curso é oferecido pelo voluntário Baba Ananda. Para ele, a importância de servidores do sistema socioeducativo se capacitarem na prática vem com o equilíbrio e a paz que ela traz, importantes para ambientes mais estressantes. “A técnica traz bem estar. Não é uma ferramenta só para se beneficiar, mas também para ajudar aos outros”, frisa. PARCERIA – Uma das participantes, a diretora de Atenção à Saúde de Jovens e Adolescentes da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo da Secretaria de Justiça, Elaine Medina, foi quem procurou a Saúde com o interesse nas práticas integrativas ofertadas pela pasta. “Nosso trabalho envolve situações de violência, pobreza, falta de suporte social e familiar e, conhecendo o trabalho sério feito pela Gerpis, procuramos esse apoio. Começamos com o Reiki e também queremos trabalhar com a Terapia Comunitária”, comenta Para Talita Oliveira, gerente de Saúde Mental da Diretoria de Atenção à Saúde de Jovens e Adolescentes e uma das capacitadas em Reiki nesta terça-feira, o curso ofereceu consciência corporal individual, o que ajudou a ter consciência sobre o outro também. “Isso melhora o trabalho com o colega profissional e no trato com os adolescentes”, diz. A próxima etapa do projeto é a capacitação em Reiki dos menores internos no sistema socioeducativo. “É uma intervenção social. Vai melhorar a autoestima dos jovens, que passarão a ser terapeutas e poderão ajudar outras pessoas. Com isso, vão se sentir úteis”, observa Doralice. Segundo Elaine Medina, a inclusão de práticas integrativas na Sejus faz parte do Plano de Ação de Prevenção ao Suicídio no Sistema Socioeducativo 2020-2023. Alline Martins, da Agência Saúde
Pesquisadores estão trabalhando para fase de testes clínicos a uma vacina candidata ao COVID-19.

Fonte: Neuroscience News 21 de Março de 2020 Os pesquisadores relatam que identificaram uma vacina candidata ao COVID-19 e estão trabalhando para a fase um dos testes clínicos. Um vetor de vacina adenovírus de chimpanzé foi escolhido como a tecnologia de vacina mais adequada para SARS-CoV-2, pois pode gerar uma resposta imune mais forte em uma dose e não é um vírus replicante. COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2). O SARS-CoV-2 foi detectado pela primeira vez na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019, depois que um grupo de pacientes com pneumonia de causa desconhecida foi relatado à Organização Mundial da Saúde (OMS). O surto foi declarado uma emergência de saúde pública de interesse internacional em 30 de janeiro de 2020, e a doença causada pela SARS-CoV-2 foi oficialmente denominada COVID-19 em 11 de fevereiro de 2020. Após avaliar o surto e após a transmissão do vírus em muitos outros Em todo o mundo, em 11 de março de 2020, a OMS declarou COVID-19 uma pandemia. Isso significa que a doença se espalhou pelo mundo e é a primeira vez que um coronavírus leva a uma pandemia. Cientistas de todo o mundo estão trabalhando duro para desenvolver uma vacina para prevenir o COVID-19, mas há muito a ser feito. Uma equipe em Oxford, liderada pelas professoras Sarah Gilbert, Andrew Pollard, Teresa Lambe, Sandy Douglas e Adrian Hill, começou a trabalhar na concepção de uma vacina no sábado, 10 de janeiro de 2020. O status atual é que eles identificaram uma vacina candidato e estão trabalhando para a primeira fase de testes clínicos. Um vetor de vacina para adenovírus de chimpanzé (ChAdOx1), desenvolvido no Instituto Jenner de Oxford, foi escolhido como a tecnologia de vacina mais adequada para uma vacina SARS-CoV-2, pois pode gerar uma forte resposta imune a partir de uma dose e não é um vírus replicante, portanto, não pode causar uma infecção contínua no indivíduo vacinado. Isso também torna mais seguro dar a crianças, idosos e qualquer pessoa com uma condição pré-existente, como diabetes. Os vetores adenovirais do chimpanzé são um tipo de vacina muito bem estudado, tendo sido usado com segurança em milhares de indivíduos, de 1 semana a 90 anos de idade, em vacinas direcionadas a mais de 10 doenças diferentes. Os coronavírus têm espinhos em forma de taco em suas camadas externas. Respostas imunes de outros estudos sobre coronavírus sugerem que esses são um bom alvo para uma vacina. A vacina de Oxford contém a sequência genética dessa proteína de pico de superfície dentro da construção ChAdOx1. Após a vacinação, é produzida a proteína de pico de superfície do coronavírus, que inicia o sistema imunológico para atacar o coronavírus, se mais tarde infectar o corpo. Gilbert e sua equipe já desenvolveram uma vacina para outra doença do coronavírus humano, que é a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), e isso tem se mostrado promissor nos primeiros ensaios clínicos. Uma candidata a vacina para COVID-19 foi identificada por pesquisadores do Oxford Vaccine Group e do Jenner Institute de Oxford. A imagem está em domínio público. No momento, não estão recrutando participantes para um ensaio clínico da vacina COVID-19. A equipe está muito ocupada com o desenvolvimento da vacina, portanto, não entrar em contato sobre isso no momento. Forneceremos atualizações sobre o andamento do estudo. Ao mesmo tempo em que se prepara e conduz o primeiro ensaio clínico, a produção da vacina está sendo ampliada, pronta para ensaios maiores e, potencialmente, implantação futura. Pesquisadores da Universidade de Oxford estão trabalhando com muito cuidado, e com a devida pressa, no desenvolvimento de uma nova vacina para o coronavírus. A produção está em andamento e os testes podem começar no final da primavera. Se comprovadamente eficaz, uma vacina segura contra o coronavírus pode fornecer uma estratégia de saída para a pandemia e salvar vidas. Source: Oxford University Press Office – Oxford University Image Source: The image is in the public domain. Fonte: Universidade de Oxford
Novas estratégias para ajudar as crianças a processar as emoções negativas

Fonte : Neuroscience News em 20 fevereiro de 2020. Imagens: Unsplash Passar um tempo ao ar livre e ajudar a controlar os medos, pode ajudar as crianças a processar suas emoções negativas. Fonte: Universidade Estadual da Carolina do Norte Um estudo recente de povos indígenas no sul do Chile desafia algumas suposições ocidentais sobre as capacidades emocionais das crianças, e destaca o valor potencial de passar o tempo ao ar livre para ajudar as crianças a regular suas emoções. “Acho que muitas pessoas, particularmente nas culturas ocidentais, acham que as crianças são menos capazes do que realmente são”, diz Amy Halberstadt, professora de psicologia da Universidade Estadual da Carolina do Norte e autor correspondente de um artigo sobre o trabalho. “Nosso estudo mostra que isso não é universal.” “Por exemplo, nosso trabalho com o povo mapuche deixa claro que eles têm expectativas diferentes sobre a capacidade de seus filhos controlar o medo. E o papel que eles sentem que a natureza desempenha em ajudar as crianças a manter seu equilíbrio emocional também é distinto. ” Para o estudo, os pesquisadores realizaram uma pesquisa com 271 pais e professores no sul do Chile. Cento e seis dos participantes do estudo eram Mapuche, um povo indígena da região. Os 165 restantes eram não-mapuche. As perguntas da pesquisa foram desenvolvidas com base em entrevistas e grupos focais. As perguntas visavam entender melhor as diferenças culturais em relação às crenças que os adultos têm sobre as crianças e as emoções das crianças. Uma constatação foi que pais e professores mapuches eram significativamente mais propensos do que não-mapuches, a esperar que seus filhos fossem capazes de controlar o medo. “Para deixar claro, não estamos falando de crianças serem estóicas sobre o medo”, diz Halberstadt. “Estamos falando de uma expectativa de que as crianças entendam uma situação, e ou tomem uma atitude, ou aceitem a situação sem medo.” “Os mapuche acreditam que parte do crescimento é aprender a não ter medo, e isso é algo que é promovido ativamente”, diz Dejah Oertwig, co-autor do artigo e doutorado. aluno da NC State. “Os pais mapuche apóiam o desenvolvimento de habilidades emocionais como essa, pela maneira como ajudam as crianças a interpretar o mundo ao seu redor”. O estudo constatou que Mapuche também atribui muito valor ao relacionamento de uma criança com a natureza. “Os mapuche acreditam que as crianças devem respeitar, mas não temer, a natureza”, diz Halberstadt. “Eles também acreditam que a natureza pode ajudar as crianças a se acalmarem, lidar com a tristeza de uma maneira positiva, e regular as emoções negativas.“ “Os pais aqui nos EUA podem querer ver essas abordagens como possíveis estratégias que podem usar em casa“, diz Halberstadt. “Não acho que haja necessariamente prescrições para o sucesso em qualquer abordagem, mas ampliar nossa apreciação do que é possível para as crianças, pode gerar resultados positivos para os jovens. “Pode ser uma boa ideia passar mais tempo lá fora, e respeitar e apreciar a natureza; nos ajuda a regular nossas próprias emoções, ou a ajudar nossos filhos a encontrar equilíbrio. ” Financiamento: O trabalho foi realizado com o apoio do FONDECYT do Chile, sob o número de concessão 1191956. SOBRE ESTE ARTIGO DE PESQUISA EM NEUROCIÊNCIA Fonte: Universidade Estadual da Carolina do Norte Contatos de mídia: Matt Shipman – Universidade Estadual da Carolina do Norte Pesquisa original: Acesso aberto “Crenças sobre as emoções das crianças no Chile”. Amy G. Halberstadt, Dejah Oertwig e Enrique H. Riquelme. Fronteiras em Psicologia doi: 10.3389 / fpsyg.2020.00034.
A prática da meditação deixa marcas no cérebro

Publicado em Neuroscience em 21/Março/2020 Imagens: Unsplash Três meses de meditação transcendental reduziram a ansiedade e resultaram em marcadas mudanças na conectividade entre o precuneus, o lobo parietal esquerdo e o ínsula. Fonte: IMT Escola de Estudos Avançados Lucca Um novo estudo realizado na Escola de Estudos Avançados IMT Lucca mostra que a sensação subjetiva de bem-estar experimentada por muitas pessoas com a prática da meditação está correlacionada com alterações específicas no cérebro. A pesquisa, que apareceu em Brain and Cognition, examinou os efeitos da técnica conhecida como Meditação Transcendental (TM), que consiste na repetição silenciosa de um som sem sentido, um “mantra”. Para o estudo, realizado no Molecular Mind Laboratory (MoMiLab) da IMT School for Advanced Studies Lucca, os pesquisadores inscreveram 34 jovens voluntários saudáveis e os dividiram em dois grupos. O primeiro praticava Meditação Transcendental 40 minutos por dia em duas sessões de 20 minutos cada, uma pela manhã e a outra à noite; o segundo grupo não mudou sua rotina diária. No início do estudo, os pesquisadores também mediram através de questionários psicométricos o nível de ansiedade e estresse de todos os participantes, bem como sua capacidade de gerenciar situações estressantes. Cada indivíduo também foi submetido a um teste funcional de ressonância magnética (RMf), para medir a atividade cerebral em repouso e alterações na conectividade funcional entre diferentes áreas cerebrais. Após três meses, ao final do estudo, os mesmos testes foram repetidos. A análise dos dados mostrou claramente que os níveis de ansiedade e estresse percebidos pelos sujeitos que seguiram o programa de meditação foram significativamente reduzidos em comparação com os voluntários que não praticavam MT. “A ressonância magnética também mostra que a redução dos níveis de ansiedade está associada a alterações específicas na conectividade entre diferentes áreas cerebrais, como precuneus, lobo parietal esquerdo e ínsula, que desempenham um papel importante na modulação das emoções e estados internos” , explica Giulia Avvenuti, bolsista de doutorado na IMT School e primeira autora do estudo. “No grupo controle, nenhuma dessas alterações foi observada”. “O fato de a meditação transcendental ter efeitos mensuráveis no ‘diálogo’ entre estruturas cerebrais envolvidas na modulação de estados afetivos abre novas perspectivas para a compreensão das relações cérebro-mente”, diz Pietro Pietrini, diretor e coordenador do estudo da IMT School. “Ele também amplia os resultados de pesquisas recentes sugerindo que terapias medicamentosas e psicoterapia aproveitam o mesmo mecanismo biológico”. A Meditação Transcendental recentemente obteve um sucesso crescente em todo o mundo como uma prática de relaxamento, também graças à Fundação David Lynch, que co-financiou o estudo junto com a Fundação Cassa di Risparmio di Lucca. Fundada em 2005 pelo diretor de cinema David Lynch, que é praticante de longa data e defensor do valor social da Meditação Transcendental, a Fundação David Lynch promove a prática da MT como uma abordagem para reduzir o estresse nas escolas (como no ‘Quiet Time-Meditate’ Projeto de Lucca na Escola Secundária Pertini) e locais de trabalho, e para criar resiliência em vítimas de trauma. Cada indivíduo também foi submetido a um teste funcional de ressonância magnética (RMf), para medir a atividade cerebral em repouso e alterações na conectividade funcional entre diferentes áreas cerebrais. Após três meses, ao final do estudo, os mesmos testes foram repetidos. A imagem é de domínio público. “Estou muito feliz com os resultados deste estudo, que utilizou a tecnologia mais recente para mostrar os belos benefícios para os seres humanos da MT. Agora estou trabalhando para formar minha fundação também na Itália, com professores que ensinam meditação transcendental em escolas, locais de trabalho e outros grupos, alcançando o maior número de pessoas possível ”, diz David Lynch. Este novo estudo, coerentemente com os anteriores, mostra que mesmo alguns meses de prática da Meditação Transcendental têm efeitos positivos no bem-estar psicológico e que esses efeitos estão correlacionados com mudanças mensuráveis no cérebro. Pesquisa original: Acesso fechado “Reduções no estresse percebido após a prática da Meditação Transcendental estão associadas ao aumento da conectividade regional do cérebro em repouso”. Giulia Avvenuti et al. Brain and Cognitiondoi: 10.1016 / j.bandc.2020. ——- English Version: Abstract Transcendental Meditation (TM) is defined as a mental process of transcending using a silent mantra. Previous work showed that relatively brief period of TM practice leads to decreases in stress and anxiety. However, whether these changes are subserved by specific morpho-functional brain modifications (as observed in other meditation techniques) is still unclear. Using a longitudinal design, we combined psychometric questionnaires, structural and resting-state functional magnetic resonance imaging (RS-fMRI) to investigate the potential brain modifications underlying the psychological effects of TM. The final sample included 19 naïve subjects instructed to complete two daily 20-min TM sessions, and 15 volunteers in the control group. Both groups were evaluated at recruitment (T0) and after 3 months (T1). At T1, only meditators showed a decrease in perceived anxiety and stress (t(18) = 2.53, p = 0.02), which correlated negatively with T1-T0 changes in functional connectivity among posterior cingulate cortex (PCC), precuneus and left superior parietal lobule. Additionally, TM practice was associated with increased connectivity between PCC and right insula, likely reflecting changes in interoceptive awareness. No structural changes were observed in meditators or control subjects. These preliminary findings indicate that beneficial effects of TM may be mediated by functional brain changes that take place after a short practice period of 3 months. Abstrato Crenças sobre as emoções das crianças no Chile Para aprender mais sobre as crenças emocionais chilenas relacionadas ao desenvolvimento emocional, 271 pais e professores mapuche e não-mapuche em contextos urbanos e rurais relataram suas crenças emocionais, usando um questionário invariante no contexto chileno (Riquelme et al., No prelo). Estão incluídas seis crenças que ressoam anteriormente em três culturas dos Estados Unidos (ou seja, crenças sobre o valor e o custo de certas emoções; controle da emoção; conhecimento da emoção das crianças; manipulação da emoção e autonomia emocional) e cinco outras distintas da povos indígenas desta região (ou seja, valor de ter calma; controlar o medo especificamente; interpessoalidade das emoções; aprender sobre as emoções dos adultos; e regular
Honrando MEUS AMIGOS

08-2019 Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, “A Identidade”, que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, e que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo construído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades, ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos. Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos. Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta. Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país. Um amigo não dá carona apenas para a festa. Leva você para mundo dele, e topa conhecer o seu. Um amigo não passa apenas cola. Passa com você um aperto, passa junto o réveillon. Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra com você em campo, sai do fracasso ao seu lado. Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador. Duas dúzias de amigos assim difícil ter”… Que a Vida e os amigos nos ensinem a cuidarmos uns dos outros, cada vez mais e sempre! Aos Meus Queridos Amigos Maria Eugênia
Benditos Sejam…

Benditos sejam os que chegam em nossa vida em silêncio, com passos leves para não acordar nossas dores, não despertar nossos fantasmas, não ressuscitar nossos medos. Benditos sejam os que se dirigem a nós com leveza, com gentileza, falando o idioma da paz pra não assustar nossa alma. Benditos sejam os que tocam nosso coração com carinho, nos olham com respeito e nos aceitam inteiros com todos os erros e imperfeições. Benditos sejam os que podendo ser qualquer coisa em nossa vida, escolhem ser doação. Benditos sejam esses seres iluminados que nos chegam como anjo, como flor ou passarinho, que dão asas aos nossos sonhos e tendo a liberdade de ir escolhem ficar e ser ninho. Bendito sejam os Amigos… Benditos sejam!!
Respiração pelas narinas

Pesquisa publicada em 6 de dezembro 2016 Journal Neuroscience Estudo da Northwestern University Respirar pelas narinas pode afetar também diretamente as sensações de cheiro, memória e emoções, de acordo com um estudo da Northwestern University. Pela primeira vez, cientistas descobriram que o ritmo da respiração gera uma atividade elétrica no cérebro que influencia e aprimora a percepção, organizando a atividade de células em diversas regiões do cérebro para ajudar a elaborar comportamentos complexos no ser humano. A equipe de pesquisa gravou a atividade elétrica diretamente da superfície do cérebro de sete pacientes em avaliação para cirurgia no lobo temporal para tratar epilepsia resistente a medicamentos. A estrutura cerebral, localizada na parte lateral do órgão, é responsável pelo gerenciamento de memória. Três regiões foram foco do estudo: o córtex piriforme, que processa as informações de cheiro, o hipocampo, área crítica na formação de memórias, e a amígdala, que é crucial no processamento de emoções. A respiração pela boca e pelo nariz também influenciou os resultados: oscilações lentas no córtex piriforme e de rápida frequência no hipocampo e amígdala estavam associadas ao ritmo espontâneo e natural da respiração. Portanto, o ar que entra pelo nariz durante a respiração natural sincroniza-se com a atividade dos neurônios no córtex piriforme e essa sincronia é propagada à amígdala e ao hipocampo. Enquanto respirar pela boca leva à diminuição no acoplamento das ondas cerebrais. O ato de inspirar e expirar também gera efeitos distintos: as três regiões do cérebro estavam mais sincronizadas logo após os pacientes inspirarem e menos enquanto expiravam.